La soprano Carla Caramujo interpreta, en estreno nacional, la obra Clairières dans le Ciel en Santiago do Cacém / Soprano Carla Caramujo interpreta, numa estreia nacional, a obra Clairières dans le Ciel em Santiago do Cacém
El Festival Terras sem Sombra debuta, el 17 de julio, en una brillante iniciativa de Carla Caramujo (soprano) y João Paulo Santos (piano), dos estrellas en el universo de la música portuguesa, un ciclo de 13 melodías nunca escuchadas en su totalidad en Portugal. Clairières dans le Ciel es una auténtica celebración de la vida que va más allá de las convenciones de género y ofrece un himno de esperanza.
El concierto de la soprano Carla Caramujo y el pianista João Paulo Santos – Clearings in Heaven: Darius Milhaud, Lili Boulanger, Olivier Messiaen – promete inundar el Auditorio Municipal António Chainho (17 de julio, 21.30 h) con un mensaje poético y musical de renacimiento, amor , redención y luz. El tema encaja plenamente en el lema de esta XVII edición del Festival, “A través del fuego: contingencias, expectativas y superaciones en la música occidental (siglos XVI-XX)”. Carla Caramujo considera que “no hay mejor definición de lo que todos sentimos en este momento, que un renacimiento de las cenizas después de un gran incendio; fue como artista resucitado de esta pandemia que arrasa sueños y deseos, que recibí la invitación a un recital en este festival ”. El artista también subrayó “la emoción de volver al Festival Terras sem Sombra, esta vez en Santiago do Cacém, en un momento tan difícil para los artistas y profesionales de las artes y la cultura”.
El programa tiene como eje central el ciclo de Boulanger, una compositora francesa fallecida a los 21 años que, a pesar de su muerte prematura, dejó una obra notable y que revela su particular interés por el lirismo bucólico y la religiosidad ecuménica, llena de vetas fraternales, de la poesía de Francis Jammes, poeta reconvertido al cristianismo tras una historia de amor que sublimó a través de la espiritualidad (presente en la narrativa de este ciclo). En cuanto a la elección del repertorio para el recital, Carla Caramujo revela que “Clairières dans le ciel resuena inmediatamente dentro de mí. João Paulo Santos, en su inmensa sabiduría, acogió la idea y sugirió iniciar el programa con Dissolution, de Darius Milhaud, basado en un poema de Paul Claudel dedicado a Jammes. En un crescendo de renacimiento espiritual, el programa continúa con el ciclo de Boulanger y termina con un trabajo que ya habíamos hecho juntos: Resurrección de Olivier Messiaen, una pieza maravillosa que integra su ciclo Chant de terre et de ciel ”.
Carla Caramujo y João Paulo Santos son los dos grandes nombres de la escena musical portuguesa. La cantante es una de las sopranos portuguesas más aclamadas en la actualidad, habiendo ganado el Concurso Nacional Luísa Todi, Musikförderpreis der Hans-Sachs-Loge (Nuremberg), Dewar Awards, Chevron Excellence y Ye Cronies Awards (Reino Unido). Es egresada de la Guildhall School of Music and Drama (Londres) y del Royal Conservatoire of Scotland (Glasgow). João Paulo Santos, desarrolla una importante actividad como pianista, habiendo colaborado con los cantantes portugueses más importantes. Su carrera abarca los últimos 40 años de la historia del Teatro Nacional de São Carlos, donde actualmente es director de Estudios Musicales.
Patrimonio y protección de la biodiversidad
El Festival Terras sem Sombra en Santiago do Cacém se complementa, como es habitual, con acciones de Salvaguardia del Patrimonio y la Biodiversidad. El sábado por la tarde (17 de julio, 15 h), antes de las emociones del recital de Carla Caramujo, la propuesta es una visita guiada al Conjunto Arqueológico de Miróbriga. Esta antigua ciudad, sede de un vasto municipio, perduró hasta el siglo IV d.C. Las ruinas son referenciadas desde el siglo XVI por André Resende y representan un testimonio elocuente de la ocupación de la época romana en el suroeste de la península. Los guías son dos expertos en la zona, Manuela de Deus y José Raul Tiago.
El domingo por la mañana (18 de julio, 9:30 am), con la mirada puesta en el futuro, se invita a los participantes del Festival a reflexionar sobre la sostenibilidad y el patrimonio natural. Así, la propuesta es una ruta por Pinhal do Concelho, una finca mítica que pertenece al Municipio de Santiago do Cacém – un páramo poblado a mediados del siglo XIX, para evitar la acción de los vientos marinos – en el que los participantes se beneficiarán de explicaciones. y observaciones de cuatro expertos en este territorio: Albano Pereira (concejal), Joaquim Pinheiro (ingeniero agrónomo), José Matias (técnico de patrimonio) y Luís Cavalinhos (funcionario municipal
O Festival Terras sem Sombra estreia, a 17 de Julho, numa brilhante iniciativa de Carla Caramujo (soprano) e João Paulo Santos (piano), duas estrelas no universo da música portuguesa, um ciclo de 13 melodias nunca escutado na íntegra em Portugal. Clairières dans le Ciel é uma autêntica celebração da vida que ultrapassa as convenções do género e oferece um hino de esperança.
O concerto pela soprano Carla Caramujo e pelo pianista João Paulo Santos – Clareiras no Céu: Darius Milhaud, Lili Boulanger, Olivier Messiaen – promete inundar o Auditório Municipal António Chainho (17 de Julho, 21h30) com uma mensagem poética e musical de renascimento, amor, redenção e luz. A temática enquadra-se plenamente no mote desta 17.ª edição do Festival, “Através do Incêndio: Contingências, Expectativas e Superações na Música Ocidental (Séculos XVI-XXI)”. Carla Caramujo considera que “não há melhor definição do que todos sentimos neste momento, do que um renascimento das cinzas após um grande incêndio; foi como uma artista ressuscitada desta pandemia que arrasa sonhos e vontades, que recebi o convite para um recital neste festival”. A artista sublinhou ainda “a emoção no regresso ao Festival Terras sem Sombra, desta vez em Santiago do Cacém, numa época tão difícil para artistas e profissionais das artes e da cultura”.
O programa tem como peça central o ciclo de Boulanger, compositora francesa falecida aos 21 anos que, apesar da sua morte prematura, deixou uma obra notável e que revela o seu particular interesse pelo lirismo bucólico e pela ecuménica religiosidade, repleta de laivos fraternos, da poesia de Francis Jammes, poeta reconvertido ao cristianismo após desilusão amorosa que sublimou através da espiritualidade (presente na narrativa deste ciclo). A propósito da escolha do repertório para o recital, Carla Caramujo revela que “Clairières dans le ciel ecoou, de imediato, dentro de mim. João Paulo Santos, na sua imensa sabedoria, acolheu a ideia com agrado e sugeriu iniciar o programa com Dissolution, de Darius Milhaud, a partir de um poema de Paul Claudel dedicado a Jammes. Num crescendo de renascimento espiritual, o programa prossegue com o ciclo de Boulanger e termina com uma obra que já havíamos feito juntos – Réssurrection de Olivier Messiaen, maravilhosa peça que integra o seu ciclo Chant de terre et de ciel”.
Carla Caramujo e João Paulo Santos são dois nomes maiores do panorama musical português. A cantora é uma das mais aclamadas sopranos portuguesas da actualidade, tendo vencido os Concursos Nacional Luísa Todi, Musikförderpreis der Hans-Sachs-Loge (Nuremberga), Dewar Awards, Chevron Excellence e Ye Cronies Awards (Reino Unido). É diplomada pelas Guildhall School of Music and Drama (Londres) e Royal Conservatoire of Scotland (Glasgow). João Paulo Santos, desenvolve uma importante actividade como pianista, tendo colaborado com os mais relevantes cantores portugueses. A sua carreira atravessa os últimos 40 anos da história do Teatro Nacional de São Carlos, onde desempenha actualmente as funções de director de Estudos Musicais.
Património e salvaguarda da biodiversidade
O Festival Terras sem Sombra em Santiago do Cacém é complementado, como habitualmente, com as acções de Património e de Salvaguarda da Biodiversidade. Na tarde de sábado (17 de Julho, 15h), a anteceder as emoções do recital de Carla Caramujo, a proposta é uma visita guiada ao Sítio Arqueológico de Miróbriga. Esta antiga cidade, sede de um vasto município, perdurou até ao século IV d.C. As ruínas estão referenciadas desde o século XVI por André Resende e representam um eloquente testemunho da ocupação do período romano no Sudoeste Peninsular. Os guias são dois profundos conhecedores do local, Manuela de Deus e José Raul Tiago.
Na manhã de domingo (18 de Julho, 9h30), de olhos postos no futuro, os participantes do Festival são convidados a reflectir sobre sustentabilidade e património natural. Assim, a proposta é um percurso pelo Pinhal do Concelho, mítica herdade que pertence ao Município de Santiago do Cacém – um baldio povoado nos meados do século XIX, para evitar a acção dos ventos marítimos –, em que os participantes beneficiarão das explicações e observações de quatro conhecedores deste território: Albano Pereira (vereador), Joaquim Pinheiro (engenheiro agrónomo), José Matias (técnico de Património) e Luís Cavalinhos (funcionário municipal)